Será que o contraste é sempre necessário na Ressonância Magnética?

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Se você chegou a este texto, muito possivelmente o seu médico solicitou um exame de Ressonância Magnética e você ficou preocupada e resolveu procurar na internet mais informações sobre o exame.

Sei que a Ressonância traz insegurança para você. Essa insegurança pode vir de alguma experiência não muito legal que você já tenha tido ou por ter escutado relatos de outras pessoas que não se sentiram confortáveis com o exame. Por isso, estou sempre buscando esclarecer as principais dúvidas que podem gerar medo em minhas pacientes aqui em meu blog e em minhas redes sociais, para que todas cheguem no dia do exame confiantes e seguras.

Nesse texto, vou esclarecer sobre um dos temas que mais geram dúvidas na maioria das pessoas: o uso do contraste. Afinal, será que o contraste é sempre necessário na Ressonância Magnética? 

O que é o contraste na Ressonância Magnética?

O contraste é uma substância que usamos para melhorar as imagens feitas durante um exame. Normalmente, ele é injetado na veia do paciente e ajuda a destacar certas áreas do corpo nas imagens, permitindo identificar detalhes que poderiam passar despercebidos caso o exame tivesse sido realizado sem o contraste.

O tipo mais comum de contraste usado na Ressonância Magnética é feito de gadolínio, um elemento seguro e eficaz que funciona alterando temporariamente o campo magnético no corpo, melhorando a nitidez das imagens. Isso é muito importante para que o seu médico consiga ter uma leitura mais nítida do exame e possa identificar inflamações ou até mesmo tumores.

Apesar de parecer estranho permitir o uso de uma substância que você não conhece bem, quero ressaltar que o contraste pode fazer total diferença em sua vida! Ao longo dos meus anos na medicina, já presenciei casos em que determinadas lesões na mama somente foram identificadas com o uso do contraste na Ressonância.

O uso do contraste é muito seguro, mas, de qualquer forma, na Ela Diagnósticos todos os pacientes passam por uma entrevista inicial com um especialista para que todos os riscos sejam avaliados em conjunto. Dessa forma, a equipe médica e o paciente podem ficar bastante seguros ao longo do procedimento.

Quando o uso do contraste é necessário na Ressonância Magnética?

Agora que já te expliquei o que é o contraste e por que seu uso é tão importante, você deve estar se perguntando: então o contraste é sempre necessário? A resposta é que não.

O contraste é fundamental quando queremos ter uma visão mais detalhada de certas áreas do corpo. Por isso, o seu uso vai ser determinado de acordo com cada caso específico. No caso da Ressonância de mamas, o contraste é sempre indicado. Isso porque as mamas são estruturas bastante densas, de forma que o contraste permite uma melhor visualização de pequenas lesões ou cistos, permitindo identificar se possuem natureza benigna ou maligna.

Em muitos outros casos, a Ressonância Magnética sem contraste é suficiente para avaliar o problema. Por exemplo, para ver fraturas ósseas, alguns tipos de dores articulares, ou problemas na coluna, o contraste pode não ser necessário. Os médicos decidem se o contraste será necessário ou não de acordo com cada caso.

Quero ressaltar que existem casos em que inicialmente o médico não vê necessidade para o uso do contraste mas, ao longo do exame, percebe que ele pode ajudar na visualização de determinada estrutura. 

Há algumas semanas, uma paciente realizou uma Ressonância Magnética na Ela Diagnósticos pois estava com muita dor no punho. Seu exame foi iniciado sem o uso do contraste, mas a médica percebeu que havia a possibilidade de um cisto no local e solicitou a injeção do contraste para poder ter certeza.

O contraste é seguro?

Como eu expliquei no primeiro tópico do texto, o contraste mais utilizado na Ressonância Magnética, à base de gadolínio, é muito seguro para a grande maioria das pessoas já que ele é processado e eliminado pelo próprio corpo. Mas, apesar de muito raro, é possível haver algumas reações que podem provocar, por exemplo, uma sensação de aquecimento no corpo.

Por isso, quero ressaltar mais uma vez que, na Ela Diagnósticos, todos os pacientes que vão ser submetidos ao uso do contraste passam primeiro por uma entrevista com a equipe. Essa conversa é fundamental para que nossos profissionais avaliem todos os riscos presentes e informem tudo ao paciente, para que ele tenha um exame tranquilo e fique despreocupado. 

Ficou alguma dúvida sobre o assunto? Pode deixar nos comentários! E se quiser saber mais sobre esse ou outros assuntos relacionados à saúde, me acompanhe nas redes sociais!

Dra. Mariana Mesquita, CRM-GO: 15202, RQE: 10182

Contato: (62)99230-2401

Instagram: @dramarianamesquita

* O conteúdo desse texto é informativo e não deve, em momento nenhum, substituir a consulta médica! 

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